Steve Jobs, o executivo responsável pelo renascimento da Apple com o lançamento do iMac, que vendeu seis milhões de unidades desde 1998, surpreendeu o mundo da informática novamente. Na segunda-feira 7, apresentou a nova versão do computador de linhas arredondadas e cores translúcidas e mostrou que a empresa ainda tem o dom de inovar.

Desta vez, Jobs, que ajudou a criar o computador pessoal na década de 70, decretou a morte dos pesados monitores tradicionais de computador. No novo iMac, eles foram substituídos pelos finos monitores de cristal líquido de 15 polegadas, ligados por um braço de metal totalmente articulado a uma base esférica de 26 cm de diâmetro. A máquina ganhou, assim, a aparência de uma luminária.

Na discreta base, onde são conectados o teclado e outros periféricos, estão contidos o processador G4 de 800 MHz, um disco rígido de 60 GB, o modem e gravadores de CD e de DVD. Nos EUA, a máquina custará de US$ 1.300 a US$ 1.800. No Brasil, a novidade chega até abril, mas o preço, ainda não definido, certamente será salgado. O novo iMac é a aposta da Apple para aumentar sua fatia de 5% num mercado dominado pela dobradinha Microsoft/Intel.