Pense bem antes de fazer uma tatuagem
Esta é a recomendação dos integrantes da Academia Americana de Dermatologia. Segundo um estudo da entidade, o índice de pessoas arrependidas por terem se tatuado aumentou 27% entre 2001 e 2003, nos EUA. E a remoção, embora possível, não é simples.

Cérebro afiado
A fonoaudióloga Elisandra Sé e a psicóloga Valéria Lasca lançaram o livro Exercite sua mente, guia para aprimoramento da memória, linguagem e raciocínio (Editora Prestígio). Como diz o título, há várias orientações para manter o bom funcionamento cerebral, inclusive com exercícios práticos.

Opção contra a herpes
O laboratório Herbarium colocou à venda uma alternativa contra a herpes labial e a genital. Trata-se de um remédio feito à base da planta Uncaria tomentosa, nativa da Amazônia. O medicamento foi desenvolvido em conjunto com cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade Federal Fluminense.
 
 
Alívio da tendinite
Um adesivo que contém um analgésico mostrou-se eficaz no alívio da dor causada pela tendinite (inflamação nos tendões). A novidade foi testada na Universidade Rangueil, na França. A vantagem é que o analgésico age só no local desejado, sem causar os efeitos colaterais ocorridos quando ingerido.
 
 
Sem exagero
Quanto mais tempo se passa no trabalho, maior o risco de ficar doente ou de sofrer um acidente. É o que concluíram pesquisadores da Universidade de Massachussets (EUA). Longas jornadas na fábrica ou no escritório prejudicam a capacidade de atenção e deixam o corpo mais vulnerável a doenças.
 
 
Gastrite e gravidez
Tenho 40 anos e estou grávida pela primeira vez. Tenho sentido fortes dores de estômago, diagnosticadas como gastrite. O médico recomendou que eu tomasse um medicamento chamado ranitidina. Porém, ao ler as indicações na bula, fiquei sabendo que o produto deve ser indicado criteriosamente para grávidas porque atravessa a placenta e não há estudos sobre as conseqüências da interação entre a substância e o bebê. Estou preocupada. Podem me orientar?
Cristina Mello, por e-mail

Todo remédio prescrito para grávidas tem de levar em conta que mãe e feto representam uma unidade indissolúvel e que ambos devem ser protegidos. Há que se pesar o custo-benefício – que neste caso deve ser tratado como risco-benefício – que ele pode trazer. Por exemplo: se o diagnóstico for realmente gastrite, doença simples e sem conseqüência, seria melhor ela usar um antiácido à base de hidróxido de alumínio e trissilicato de magnésio (no mercado há muitos com essa formulação). Mastigar três ou quatro desses comprimidos por dia traria excelente resultado e não teria contra-indicação para o feto. Porém, é preciso avaliar corretamente o diagnóstico. Caso a gestante tenha refluxo gastroesofágico, freqüente na gravidez e mal rotulado de gastrite, as conseqüências para ela poderiam ser tão ruins que seria melhor correr um pequeno risco fetal e prescrever a ranitidina ou um remédio da classe dos inibidores de bomba de prótons, como o lansoprazol.
Eduardo Berger, gastroenterologista,
Hospital Professor Edmundo Vasconcelos (SP)