Política

Muito boa a reportagem de capa. Publicações desse quilate merecem credibilidade e respeito, uma prova relevante de apoio a um presidente disposto a guinar este Brasil. Congratulo-me com toda a equipe editorial pela excelente matéria “Receita para crescer” (ISTOÉ 1766).
Pedro de Carvalho
Porto Velho – RO

Na ultima edição de ISTOÉ 1766, na seção Cartas, Rogério Medeiros Garcia de Lima, de Belo Horizonte, MG, diz que “seguindo a imprensa em geral, no intuito de desmoralizar o Poder Judiciário” a revista abriu espaço para entrevista em que sustentei a inconstitucionalidade da greve dos juízes. E tentando me ofender – e o consegue porque me injuria, censura, ainda, a revista por não ter lembrado: 1) minha nomeação para o STJ pelo presidente Sarney; e 2) que tive um filho patrocinando pedidos de “habeas-corpus” para traficantes de Mato Grosso. Quanto à primeira acusação, o mal antecedente de ter sido nomeado pelo presidente Sarney, convém lembrar que desde a instauração da República os juízes dos Tribunais Superiores são nomeados pelo presidente, após sabatina e aprovação do Senado Federal. É a regra. Fui sabatinado e aprovado. Não tenho do que me envergonhar. Quanto à segunda, não é verdade que algum filho meu tenha, em qualquer momento, advogado para traficantes de qualquer lugar. Quem inventou essa mentira e a espalhou entre alguns incautos já responde aos processos cabíveis, na forma da lei. Não concordo que a nossa imprensa esteja em campanha de desmoralização do Judiciário. Ao contrário, o que se reflete é a vontade nacional para que o Brasil tenha, afinal, um Judiciário moderno, ágil, respeitado, eficaz. E nessa cruzada estou engajado em todos os compromissos. Não tenho compromisso é com o corporativismo do Judiciário sonâmbulo, emperrado por uma estrutura legal viciada em procrastinações, que não serve à sociedade nem à democracia. Meu compromisso é a com a reforma do Judiciário e com a sua modernização administrativa. Meu compromisso é contra a morosidade, pelo cumprimento imediato das decisões, contra os que não trabalham, não estudam, não se atualizam, se agarram a privilégios desprezando direitos e obrigações, não resistem ao nepotismo e confundem exercício de autoridade com autoritarismo. O Brasil não merece, o povo não apóia.
Edson Vidigal
Vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça
Brasília – DF

Não sou a favor de nenhum corporativismo, mas não creio que seja justo acusar o Poder Judiciário como sendo o único responsável pelas desigualdades econômicas do País. Muito menos os funcionários públicos, categoria que é generalizada como “privilegiada”, mas que engloba várias classes de trabalhadores, desde os que ganham pouco e estão sem aumento há dez anos até os marajás. Alguém se lembra que no começo do ano o Congresso aprovou aumento de salário para os deputados? Ninguém disse nada.
Maria Valéria Siqueira Triano
Araras – SP

Os cidadãos da toga que deveriam reivindicar seus direitos como homens de bem, fizeram exatamente o contrário e agiram como verdadeiros homens do mal. Usaram a greve como chantagem para conseguir o que queriam. Que exemplo horrível! Esqueceram que quem julga as greves são os senhores?
Osmar M. de Almeida Filho
Ipatinga – MG

Parabéns, pois vocês não fazem parte da onda terrorista que assolou a imprensa. Informar com isenção é muito importante, servir aos interesses da minoria que é “dona do Brasil” não! Não precisamos do Bin Laden, porque temos os nossos próprios terroristas por aqui.
Sonia de Aguiar Montenegro
Rio de Janeiro – RJ

Parabéns por mostrar que os sem-terra de ontem, que enfrentavam as polícias com terçados, foices e enxadas, submetiam-se aos estilhaços de balas e ao massacre coletivo. Hoje estão mais organizados, e como massa de manobra, estão sendo usados por inescrupulosos que incitam esse grupo de desesperados a invadir terras produtivas e esperam a polícia com os mesmos instrumentos bélicos que foram alvos. Pode-se dizer que está declarada oficialmente a guerra no campo. Em um país como Brasil que durante 502 anos deixou o cidadão à mercê e hoje vive da esperança de sucesso do Plano Real, é difícil um prognóstico sério para os próximos cinco anos.
Alcebíades Flávio da Silva
Porto Velho – RO

Banestado

A relação da PF, sabemos, não contempla na íntegra todos os envolvidos no escândalo Banestado. Os demais continuarão incólumes até que outro fato político tenha a importância e conveniência necessárias para que apareçam. O “cale a boca” histérico do nobre senador Bornhausen prova o pré-pânico que qualquer sinal de perigo causa aos nossos políticos. Pena que, geralmente, não sai do pré, pois vossas envergaduras não permitem. Na realidade, todos vivem no pré-pânico, com intensidades diferentes, de acordo com o tamanho do buraco que cavaram. “A lista dos políticos” (ISTOÉ 1766).
Marcelo Amaral
Botafogo – RJ

Juca de Oliveira

Assim como Juca de Oliveira, ISTOÉ não tem medo de falar a verdade e dar nome aos bois porque trabalha com a notícia verdadeira. É por isso que esta revista passou a ser minha companheira de estudos para o vestibular, auxiliando-me na redação de textos e mantendo-me atualizada. Parabéns! “Tiros no poder” (ISTOÉ 1766).
Luciany Cassiano
João Pessoa – PB

Narcotráfico

A matéria “Final previsível” (ISTOÉ 1766), de Chico Alves, sobre o assassinato de Marcinho VP, pede uma pequena mas importante correção. Diz o texto que desde o lançamento em maio de Abusado, de Caco Barcellos, já foram assassinados seis personagens do livro. A informação que dei ao jornalista foi de que seis personagens morreram durante o processo editorial da obra. Uê, Faquir, Tibau, Kito Belo e Jaquinho morreram enquanto era feita a revisão da polêmica biografia escrita por Caco. Caju foi o sexto a morrer, mas o livro já estava na linha de produção da gráfica, e sua morte não foi incluída no texto. Do jeito como saiu na ISTOÉ, a informação está não só incorreta como torna incoerente a minha argumentação. Na conversa com Chico Alves, defendi que Abusado revela um mundo em que mortes violentas e prematuras são a rotina, sendo portanto de grande irresponsabilidade atribuir ao livro o assassinato do sétimo personagem, mesmo que se trate do protagonista. Se autoridades e agentes penitenciários tivessem lido o livro de Caco Barcellos, por interesse profissional que fosse, a vida de Marcinho seria poupada, pois saberiam que pôr dois inimigos figadais em um mesmo pavilhão penitenciário não permitiria outro final para essa história. A próxima edição de Abusado trará um “posfácio” do autor com uma avaliação de seu relacionamento com Marcinho VP e do significado de mais essa execução sumária dentro de uma cadeia do Estado do Rio.
Luciana Villas-Boas
Diretora editorial da Editora Record
Rio de Janeiro – RJ

Compulsão

A elucidativa matéria sobre as novas compulsões da vida moderna não mostra apenas esse dado novo dos dias atuais: deve servir – e isso é especialmente importante – de alerta não apenas sobre os males psíquicos que tais comportamentos podem gerar, mas sobre os grandes riscos de agravos à saúde física. Nossa sociedade exige cada vez mais atitudes das pessoas que colocam verdadeiramente no alvo a própria vida. “Traídos pelo desejo” (ISTOÉ 1766).
Celio Levman
São Paulo – SP

Gordura

Com meus cordiais cumprimentos, venho pelo presente parabenizá-los pela reportagem “Guerra à gordura” (ISTOÉ 1765). Foi com satisfação que li a matéria, pois como autor do Projeto de Lei nº 471/2001, que institui nas escolas da rede estadual pública de ensino do Estado de São Paulo o Programa “Cantina Amiga da Criança”, com a finalidade de promover a prevenção da obesidade infantil no meio escolar, pude saber de pessoas que compartilham da mesma preocupação com a problemática do excesso de consumo de comidas gordurosas e de baixo teor nutritivo.
Lobbe Neto
Deputado federal (PSDB-SP)
Brasília – DF

Drama

Maurren Maggi que nos perdoe, mas uma atleta de sua categoria não deveria, nunca, antes de qualquer competição usar substância química, seja para beleza seja para outros fins. Onde estavam seus técnicos, médicos e outros integrantes de sua equipe? Será que não sabem ou não conhecem pelo menos as principais substâncias químicas barradas pelos exames de doping? “O baixo-astral de Maurren” (ISTOÉ 1766).
Valdir Antonio dos Santos
Arapongas – PR

Censura

Sem querer entrar no mérito do assunto e da obra escrita pelo padre João Machado Evangelho, O papa negro, ele deverá escolher entre ser escritor independente e polêmico ou um padre que deverá seguir a orientação da igreja a que pertence. Ninguém acende impunemente uma vela a Deus e outra ao diabo. “Censura de batina” (ISTOÉ 1766).
Wilson Gordon Parker
Macaé – RJ

Comércio ilegal

Sobre a matéria “A máfia dos cigarros” (ISTOÉ 1765), há que se reconhecer o mérito desta publicação e o excelente trabalho da jornalista Inês Garçoni ao permitir que a entidade representativa dos auditores-fiscais da Receita Federal exemplificasse, ainda que de maneira pontual, a fragilidade do controle de nossas fronteiras. A despeito da grande extensão territorial do nosso país, a visão de sucessivos governos de apequenamento das atribuições da Receita Federal, transformando-a prioritariamente em órgão arrecadador de tributos, tem contribuído para a deficiência crônica de recursos humanos e da logística posta à disposição de seus servidores. O resultado é o incalculável prejuízo à indústria nacional e à saúde pública. Espera-se que seja essa matéria o ponto de partida para a adoção de medidas efetivas, por parte do Executivo e do Congresso Nacional, no reconhecimento do papel que o órgão tem, por obrigação, a desempenhar.
Alexandre F. O. Lattari
Diretor da Executiva Nacional do Unafisco Sindical
Vitória – ES

Fax Brasília

Relativamente à coluna Fax Brasília, conveniente seria observar
que o relatório da equipe de fiscalização da CGU que esteve em
nosso município, diferentemente do que afirma a nota “Cunhado não
é parente” (ISTOÉ 1763), em nenhum momento evidencia desvio
de recursos federais por parte desta administração municipal. Trabalhamos para o bem-estar de nosso povo e pelo desenvolvimento
do semi-árido nordestino.
Tomás Ato. A. de Paula Pessoa
Prefeito
Santa Quitéria – CE

Correção
Ao contrário do publicado na última edição da ISTOÉ São Paulo,
a mochila Track & Field, publicada à página 38, é vendida
exclusivamente em lojas da marca. O telefone de atendimento
ao consumidor é (011) 3048-1238.