Debaixo d’água

Dia de sol, passeio na praia, nada melhor do que registrar o momento, certo? Não se a máquina cair
no mar. Pois a câmera digital Sony Cyber-shot
DSC-U60, vendida nos Estados Unidos por US$ 250, promete dar fim a esse problema, já que tira fotos até debaixo d’água. A fabricante diz que a máquina dispara cinco fotos em três segundos e funciona a até
1,5 metro de profundidade.

Brilho no escuro

Parece não haver limites para a genética. Na feira de biotecnologia Bio Taiwan foram apresentados peixes e camundongos fluorescentes. O segredo está no gene da proteína verde fluorescente de água-viva que foi injetado nos embriões dos animais que brilham no escuro. Ecologistas temem que os peixes, batizados de pérolas da noite, assim como os camundongos, sejam uma ameaça ao meio ambiente.

Mosaico de cérebros

Entender o funcionamento do cérebro humano sempre foi um dos desafios da ciência. Na semana passada, pesquisadores de seis países reuniram imagens de sete mil pessoas para montar o que chamaram de atlas do cérebro humano. Com isso, esperam identificar quais áreas são responsáveis por cada função do corpo. Será possível descobrir quais as diferenças entre um cérebro de pessoas que sofrem de mal de Alzheimer ou esquizofrenia, o que facilitaria o diagnóstico precoce de vários males. O banco de dados ainda leva alguns anos para ficar completo.

Carro ecológico

A Universidade de Campinas, em parceria com o Centro de Referência em Energia do Hidrogênio, projetou um carro a álcool cinco vezes mais econômico que produz menos de um terço do gás carbônico dos velhos modelos. O aparelho converte álcool combustível, o etanol, em hidrogênio, uma das mais promissoras alternativas ao petróleo, seja pelo alto aproveitamento de energia obtida pela sua queima, seja pelo fato de que ela tem apenas um subproduto, a água, que não é nada poluente.

Alívio imediato

Em breve estarão no mercado dois novos curativos, um de hidrogel
e outro feito a partir de pele de rã. Eles prometem reduzir a dor,
impedir infecções e acelerar a cicatrização das feridas. O primeiro foi desenvolvido na Universidade de São Paulo e o outro pela empresa brasiliense Rander Agroindústria, com o aval da Universidade de
Brasília. A pele de rã é antibacteriana e reduz o tempo de cicatrização
da feriada em até 40%.

Bom de faro

O Brasil acaba de desenvolver o seu primeiro nariz eletrônico. Formado por sensores especiais que tentam imitar o funcionamento das redes neurais humanas, o aparelho é na verdade uma caixa com uma espécie de tromba capaz de diferenciar e analisar cheiros. Em fase de teste numa refinaria da Petrobras, o nariz foi desenvolvido pelas Universidades Católica e Federal de Pernambuco e possui um poder de acerto de 70%.