Turismo

Muito interessante a reportagem “Bem-vindos ao País da Aventura” (ISTOÉ 1761), abordando o turismo no Sul do País. Observamos que o turismo no Brasil está aumentando muito. Há um tempo atrás, muitos brasileiros iam passar férias no Exterior. Felizmente, nos dias atuais, estes estão valorizando nosso país, conhecendo cada ponto turístico que nós temos. Não é só na região Sul que se encontram belos lugares para se conhecer. Nas demais regiões do Brasil também encontram-se inúmeras paisagens naturais que podem ser exploradas visualmente. É muito importante que o brasileiro valorize, em primeiro lugar, as maravilhas e riquezas de nosso país.
Cristiano de Carvalho Divino
Belo Horizonte – MG

Quando se diz que o Brasil é o paraíso da adrenalina, não podemos esquecer um minuto sequer do estímulo à prevenção de acidentes. Isso porque quem enfrenta montanhas, corredeiras, trilhas e cachoeiras nem sempre coleciona apenas histórias felizes para contar. A Associação Férias Vivas (www.feriasvivas.org.br), ao organizar o Relatório Brasileiro de Acidentes em Turismo – que já reúne mais de 500 vítimas em acidentes de lazer e férias –, identificou que a grande maioria das ocorrências não teria acontecido se houvesse uma maior fiscalização por parte do poder público. Ocorrências essas que foram originadas por falhas humanas, de procedimento e de equipamento. Alertamos ao consumidor, que, em geral, é leigo e amador, que ele planeje muito bem a atividade antes de pôr o pé na estrada. É fundamental dedicar especial atenção à escolha do fornecedor de serviço (pessoa física ou empresa), antes de colocar uma ou mais vidas em suas mãos.
Sílvia Basile
Coordenadora Executiva da
Associação Férias Vivas
São Paulo – SP

Telefone

Tudo bem que os contratos devem ser respeitados, mas os cidadãos, que têm seus salários congelados, deveriam ser mais respeitados ainda. As empresas telefônicas, se não fossem tão gananciosas, bem que poderiam abrir mão desse reajuste indecente, já que os consumidores tiveram que engolir reajustes exorbitantes desde o início do Plano Real. Será que todos esses reajustes já não foram suficientes para saciar a fome por dinheiro desses empresários? “Cuidado com o telefone” (ISTOÉ 1761).
Leandro dos Santos
Conselheiro Lafaiete – MG

É realmente inacreditável. É um verdadeiro absurdo existir tantos poderes paralelos no Brasil. Como se já não bastasse o poder paralelo da violência, das drogas, agora temos que conviver com o das agências reguladoras, que mandam e desmandam, peitam o governo, passam por cima do presidente e fazem o que bem entendem. Eles são intocáveis. Isso é uma ditadura dentro de um Estado democrático.
Durval Macedo Filho
Fortaleza – CE

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Sou advogado e especialista em direito do consumidor e esclareço que ninguém é obrigado a aceitar a imposição do referido aumento. Qualquer cidadão pode ingressar com uma representação no Ministério Público Federal para contestar o aumento das tarifas com base no IGP-DI. Em
12 meses, tal famigerado índice acumulou uma alta de 30,04%, enquanto a inflação não chegou nem mesmo à metade dessa taxa. O Código
de Defesa do Consumidor é claro em seu artigo 51. Diz que são consideradas abusivas e, portanto, nulas as cláusulas que estabeleçam obrigações iníquas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada ou sejam incompatíveis com a boa-fé (inciso IV). O aumento na telefonia autorizado pela Anatel poderá ser anulado pela Justiça.
É só haver vontade política.
Sergio Tannuri
São Paulo – SP

Corrupção

Continuo a apreciar o espírito investigativo e independente desta conceituada revista. Ao ler matérias do porte de “Os Fundos do Dinheiro Sujo”, “Tiroteio Federal”, “Rede da Fortuna”, “O Soneto e a Emenda”, todas da edição 1761, pude concluir que: verdadeiramente vivemos no País dos sem-emprego, sem-educação, sem-segurança, sem-comida, sem-teto, sem-dinheiro, sem-terra, sem-escrúpulos e honestamente, desculpem-me, dos sem-vergonha. E não vamos nos perder em discussões políticas, definindo que são problemas oriundos dos partidos de esquerda, de direita, de centro, do meio de campo ou das laterais, pois, em se tratando de respeito à população brasileira, eles são todos farelos da mesma gamela, ou se preferirem a forma mais agradável, farinhas do mesmo saco. Temos o infortúnio de viver em um país que se divide em dois: o Brasil que paga e o grande Brasil que mama nas tetas já ressecadas da nação brasileira.
Carlos Justino da Silveira
Itupeva – SP

Jogo

Com relação à matéria “Rede da Fortuna” (ISTOÉ 1761), solicito
que sejam feitas as seguintes correções: 1) Não é verdadeira a informação, em legenda que acompanha minha foto, de que mantenho “relações” com os irmãos Ortiz. 2) Portanto, não sou um “aliado de
peso” dos mesmos. 3) Jamais fui acusado diretamente de qualquer “esquema de desvio de recursos”.
Waldomiro Diniz da Silva
Subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil da Presidência da República
Brasília – DF

O Ministério Público do Ceará, através do signatário e dos procuradores José Francisco de Oliveira Filho e Pedro Casimiro, vem investigando esquema das máquinas caça-níqueis em Fortaleza, CE. Contudo em momento algum da nossa investigação foram vislumbradas, seja por meio de documento e/ou diálogos, pessoas do deputado Leonardo Alcântara e do ex-secretário de Estado, Assis Machado, como envolvidas no aludido esquema, não tendo sobreditos nomes, vale dizer, sido ventilados por qualquer um dos membros do Ministério Público Estadual que trabalham na apuração desse fato. Além disso, respeitando a pessoa do delegado Evandro Alves, assessor da Superintendência da Polícia Civil, não existe, até o momento, no bojo das investigações qualquer documento/diálogo que comprove seu envolvimento com o esquema de caça-níqueis.
Domingos Sávio de Freitas Amorim
Promotor de Justiça
Fortaleza – CE

ISTOÉ responde: Em nenhum momento a reportagem de ISTOÉ credita ao Ministério Público do Ceará todas as informações divulgadas. As investigações que envolvem o jogo clandestino e os irmãos Ortiz não são exclusivas do Ministério Público do Ceará. Em vários Estados, tanto polícias locais como a Polícia Federal e também o Ministério Público Federal investigam a máfia do jogo clandestino.

Esporte

Tendenciosa a matéria “Competição sem limites” (ISTOÉ 1761), que trata da disputa entre Rio e São Paulo, cidades candidatas a sediar as Olimpíadas de 2012. A superioridade do Rio encontra fortes alicerces na saúde financeira da cidade, na enorme estrutura já existente – incluído aí o estádio do Maracanã –, na que está sendo criada para abrigar o Pan 2007 e na necessidade de investimentos que a cidade, continuamente esvaziada desde a mudança da capital para Brasília, requer para dinamizar o seu desenvolvimento. Isso sem falar no forte apelo de ícone natural e cultural que a cidade representa para o mundo todo.
Claudia Grangeiro
Rio de Janeiro – RJ

Lamentável. É o mínimo que eu posso dizer. A matéria inverte as conclusões do relatório de avaliação do COB, que destaca como vantagens comparativas: a saúde financeira da cidade do Rio – capazes de arcar sozinha com todas as despesas necessárias das Olimpíadas –
e a proximidade das instalações esportivas, cuja distância máxima está num raio de 25 quilômetros da Vila Olímpica. Como se não bastasse, chega ao cúmulo de desqualificar o projeto das piscinas do Rio, recentemente homologado pela Federação Internacional de Natação (Fina), que credenciou a cidade para disputar com Melbourne o direito
de sediar o campeonato mundial de esportes aquáticos de 2007. Afora
o erro de afirmar que o Riocentro está localizado a 25 quilômetros de distância da Barra da Tijuca.
Roberto Ainbinder
Instituto Municipal de Urbanismo
Pereira Passos
Rio de Janeiro – RJ

Política


Não sei por que tanta celeuma em torno do que tem dito o nosso presidente. Afinal, ele fala o que o povo pensa e na linguagem do povo. Será que os “caciques” do Legislativo e do Judiciário acham que fazem parte da “nobreza”? Teriam eles sangue-azul? Estariam eles acima da vontade do povo? “O soneto e a emenda” (ISTOÉ 1761).
Marcos Antônio Lima
Belo Horizonte – MG

Chico Xavier

Parece que ISTOÉ está se propondo a comemorar anualmente a data
da morte de Chico Xavier, expoente no Brasil de um engodo chamado espiritismo, que prega a salvação pela caridade e boas obras e pelo aperfeiçoamento individual através da reencarnação. Não existe reencarnação, e mensagens do além nada mais são do que atividades demoníacas. A prática da caridade e das boas obras deve ser
sempre incentivada, mas jamais como meio de salvação. “Linhas
traçadas pela fé” (ISTOÉ 1761).
Ivar Assis do Nascimento
Belém – PA

Juízes

Referente à reportagem “Eu amo meu contracheque” (ISTOÉ 1760), gostaria de saber se os membros do Judiciário que foram a Brasília defender seus privilégios pagaram as passagens de seus bolsos ou às expensas dos contribuintes. Os servidores enchem as redações de jornais e revistas com cartas, alegando que estão sem aumento há oito anos. Na iniciativa privada, no mesmo período, os salários caíram 30% e há 20,8% de desemprego sem estabilidade, sem férias prolongadas, sem biênios, triênios nem licenças-prêmio e sem várias aposentadorias. Contribuí nos últimos 20 anos sobre 20 salários mínimos e hoje recebo menos de oito. Acho justo e moral uma aposentadoria única para todos, sem nenhum penduricalho.
Mário Alves Dente
São Paulo – SP

Etiqueta

Parabenizo a revista por abordar um assunto tão importante para a nossa sociedade. ISTOÉ demonstrou coragem ao escolher o assunto etiqueta como matéria de capa. “Boas e urgentes maneiras” (ISTOÉ 1760).
Iberê Abondanza Kuhlmann
São Paulo – SP

Boas maneiras significam tratar o semelhante com respeito e igualdade, virtudes das quais a etiqueta machista está muito distante. A etiqueta confirma a hierarquia etária, sexual e de classes, o que ninguém quer. A mulher tem que fazer discurso, sim, contra o Tarzã que entra na frente dela no restaurante, pede a mesa e a comida, insiste em pagar a conta e acha que ela não é capaz de abrir a porta do carro sozinha.
Simone Andréa Barcelos Coutinho
São Paulo – SP


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias