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Dono de uma extensa filmografia, o cineasta francês Claude Chabrol (1930-2010) fez 72 filmes, alternando obras muito boas com outras medianas, mas nunca desinteressantes. “Nas Garras do Vício” se inclui na primeira categoria. Passada na ilha da Sardenha, a história mostra o reencontro de um estudante de teologia parisiense (Jean-Claude Brialy, ao centro) com um amigo de infância que se tornou alcoólatra e infeliz no casamento (Gérard Blain). É a estreia com pé direito de um cineasta que mais tarde se especializaria na dissecação das mazelas da burguesia francesa.

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