02/10/2015 - 20:00
Faltando menos de um ano para o início da Olimpíada do Rio, as obras esportivas, de infraestrutura e mobilidade social estão com os prazos adiantados, contrariando as previsões pessimistas iniciais. Com um orçamento de R$ 38,67 bilhões, governo e iniciativa privada superaram a fase inicial de dificuldades e avançam em grande parte dos projetos concebidos para o megaevento. O Parque Olímpico, que é o coração dos Jogos, está 89% pronto. Com uma área de 1,18 milhão, o espaço reunirá 16 modalidades olímpicas. Além do parque, quase todas as obras estão com um percentual de conclusão acima dos 70%. “Conseguimos fazer as obras no custo e no prazo”, afirmou à ISTOÉ o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. “Os projetos voltados ao transporte e ao saneamento trarão benefícios para as regiões mais pobres da cidade.”
OLÍMPICO
Com 74% da construção finalizada, o Centro de Tênis, na Barra
da Tijuca, terá o primeiro evento teste em dezembro
As arenas cariocas, destinadas a modalidades como basquete, judô e esgrima, estão 95% concluídas, segundo a Empresa Olímpica Municipal. O Centro de Tênis, com 75% do processo finalizado, sediará o primeiro evento teste em dezembro. O velódromo, com pistas para ciclismo e paraciclismo, também deve ser entregue até o final do ano. Apesar do bom andamento, a Federação Internacional de Natação (Fina) criticou recentemente os locais de competição das modalidades aquáticas. Por meio de carta, afirmou que as condições da água em Copacabana podem colocar em risco a saúde dos atletas. A entidade também reprovou a escolha do Parque Aquático Maria Lenk para a disputa do nado sincronizado, sob a alegação de que os atletas competirão a céu aberto.
A população aguarda também melhorias nos transportes, infraestrutura e revitalização da região portuária do Rio. O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que pretende conectar a Região Portuária ao centro e ao aeroporto Santos Dumont, deve beneficiar 300 mil pessoas por dia. A obra está 70% pronta. Já a linha 4 do Metrô, com seis estações, é o projeto mais caro em execução no Rio, com um custo de R$ 8,79 bilhões. Apesar de estar 70% pronto, será entregue somente no primeiro trimestre de 2016, após passar por uma fase de testes.
Foto: AndreMotta
