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Após a votação mais acirrada da história, o Brasil optou, neste domingo (26), pela continuidade. A presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita para o cargo e comandará o País por mais quatro anos.

Com pouco menos de 52% dos votos válidos, a candidata superou as denúncias de corrupção, a falta de traquejo público e os números ruins da economia para ocupar, mais uma vez, o Palácio do Planalto.

Aécio Neves (PSDB), adversário que chegou a estar à frente de Dilma nas pesquisas de opinião, chegou perto, mas não conseguiu superar a petista.

O tucano obteve pouco mais de 48% da preferência do eleitorado. Um número expressivo, sem dúvida, turbinado pelos resultados no sudeste e no centro-oeste do Brasil.

Após uma campanha marcada pelos ataques pessoais, pela difamação e pela mentira, a primeira missão de Dilma será também uma das mais importantes: reestabelecer a unidade nacional em torno do projeto de um País melhor.

A divisão a que o Brasil foi submetido é claramente vista na proporção de votos obtida por Dilma em São Paulo, por exemplo, onde a petista conquistou a preferência de pouco mais de 35% do eleitorado. Em Pernambuco, por sua vez, Dilma foi escolhida por mais de 70% dos votantes.

Agora, Dilma terá que provar que pode governar não apenas para seu eleitorado, a maioria, mas também para os cidadãos que escolheram Aécio Neves. Conquistar essa considerável minoria será, no primeiro momento, o grande desafio da presidente.