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O Ministério Público Federal (MPF) vai arquivar todos os fatos novos que aparecerem contra o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. A regra consta no acordo de delação premiada assinado com o órgão em agosto.

Em troca de informações sobre o funcionamento do suposto esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Costa também terá direito a um ano de prisão domiciliar e cumprimento da parte da pena a qual for condenado em regime semiaberto.

Para ter direito aos benefícios, ele concordou em repassar informações sobre os crimes praticados na Petrobras ou que envolvam contratos com o governo e recursos públicos. O ex-diretor também comprometeu-se a pagar R$ 5 milhões para indenizar o Estado pelos crimes praticados, além de entregar à Justiça todos os bens que foram comprados com dinheiro oriundo do suposto esquema de corrupção.

"[O MP] promoverá o arquivamento de fatos novos em relação ao acusado trazidos pelo colaborador em relação aos quais não exista, na data do acordo, nenhuma linha de investigação em qualquer juízo ou instância" propôs o órgão.