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A presidente Dilma Rousseff avaliou o quadro econômico brasileiro como positivo e se negou a responder se vai manter o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, nos cargos em um eventual segundo mandato. Ela falou nesta segunda-feira em sua primeira sabatina como candidata à reeleição, à Folha de S.Paulo, UOL, Jovem Pan e SBT.

Para a presidente, o grave cenário econômico internacional atingiu o País com menos força do que em ocasiões passadas. “O mundo errou porque saiu completamente do controle a crise do sistema financeiro internacional. No Brasil, tentamos impedir que o tradicional efeito da crise, como a geração de desemprego, acontecesse. Minimizamos os efeitos da crise na economia brasileira”, afirmou.

Sobre a Mantega, Dilma evitou polemizar.“Estamos em plena campanha. Não é bem a hora de a gente discutir ministério”, disse a presidente. “Eu definitivamente não discuto meu ministério, até porque sou supersticiosa”, explicou.

Ao avaliar a condução da economia brasileira no seu governo, Dilma comparou o Brasil a outros países e disse que dentro do grupo dos 20 mais ricos, o G20, o País está no rol dos que mais crescem, assim como um dos únicos que fazem superávit primário.

“Nenhum país se recuperou. Dizia-se que a recuperação era dos países desenvolvidos. É uma modesta, modestíssima recuperação”, avaliou a presidente. Dilma destacou que na cena internacional, as economias estão decrescendo ou desacelerando. “No mesmo período (de 2008 até hoje), o Brasil sempre esteve com taxa de crescimento acima da média internacional”, alegou.

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Dilma negou que o combate à inflação esteja fora de controle. Ela minimizou o fato de o País já ter ultrapassado o teto da meta de inflação (hoje em 6,5%, segundo o IPCA) alegando que o estouro foi de 0,02 ponto percentual. Ao ser indagada sobre erros na condução econômica brasileira, Dilma afirmou que a crise está em curso porque “o mundo errou”.


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